Como comprar online?
Assim como muitas empresas e marcas de grandes nomes no mercado nacional e internacional, a rede de lojas de departamento, Walmart Brasil, por algum tempo utilizou-se do e-commerce (comércio eletrônico) para realizar a venda de seus produtos e mercadorias.
Até dezembro de 2017 a multinacional estadunidense, além de suas lojas físicas, atuava também no comércio digital vendendo seus próprios produtos. Após essa data, tal modelo de venda foi revisto. Na ocasião, o site do Walmart passou a atuar com o modelo de venda conhecido como marketplace, deixando de lado a exclusividade de vender apenas seus produtos e passando a comercializar mercadorias de outros vendedores e das mais diversas marcas. Nesse modelo a multinacional recebia uma porcentagem em cima das vendas realizadas pelos outros vendedores através do site.
Porém, na manhã de 10 de maio de 2019, um novo comunicado surpreendeu os clientes do Walmart. Dessa vez, a rede anunciou que estava encerrando sua atuação no e-commerce brasileiro nos moldes atuais. O grupo alegou que as operações de marketplace representavam, apenas, uma pequena parcela do lucro total da companhia. Tal decisão faz parte de uma reformulação na estratégia digital do Walmart Brasil, que também anunciou que, em breve, divulgara as novas estratégias omnichannel.
Apesar disso, a empresa afirmou que continuara com os atendimentos nas mais de 400 lojas físicas de atacado e varejo espalhadas pelo país.
Deixar de atuar no comércio eletrônico é um passo muito grande tendo em vista que, hoje, a compra e venda de produtos na internet tem gerado lucros reais e crescentes. Isso ocorre porque, atualmente, as pessoas têm procurado realizar suas compras com a maior segurança, facilidade e comodidade possível, e isso a internet já oferece aos seus usuários.
Hoje o uso do e-commerce pode ser indispensável para algumas grandes marcas. Isso porque algumas delas têm grande parte de seus lucros obtidos a partir do comércio eletrônico.
Walmart pode voltar?
A decisão do Walmart Brasil de encerrar sua atuação no comércio eletrônico não teria sido tomada sem a realização de estudos que afirmassem que tal decisão seria realmente boa para a companhia. Acredita-se que em pouco tempo a empresa volte a aderir a esse tipo de comércio, porém, com novidades e inovações para seus clientes. A multinacional não encerrarias suas atividades eletrônicas sem ter outra “carta na manga”, até porque, por menores que fossem os lucros da marca, ele era bem-vindo.
E, se analisadas as últimas notícias envolvendo a multinacional, é possível perceber que as reformulações estão acontecendo de diferentes maneiras e em diferentes áreas da empresa. Em 2018, por exemplo, o Walmart vendeu 80% dos seus negócios no Brasil.
Essas decisões fazem parte de estratégias que visam a lucratividade e permanência da empresa no mercado econômico mundial. Isso porque, há alguns meses, a gigante do varejo mundial comprou, na China e Índia, o controle da Flipkart que, coincidentemente ou não, faz parte do ramo de comércio eletrônico.
O que se sabe é que a marca está disposta a não perder para seus concorrentes, e está pronta para se reformular das mais diversas maneiras para atrair o público e continuar sendo uma marca de nome forte em todo o mundo.
A empresa mostrou também que não tem medo do novo, e que sabe lidar com projetos que não deram o retorno esperado, se renovando, de forma a permanecer bem estabelecida dentro do mercado mundial.
O que resta, por enquanto, é aguardar quais serão as próximas estratégias da marca que, com certeza, não passarão despercebidas. Algo novo está por vir e, se depender da multinacional, terá grande impacto para o desenvolvimento e crescimento do nome Walmart perante seus clientes e concorrentes.